Durante a fala do presidente da República em rede nacional, recifenses se manifestaram com panelaço e gritos de 'fora Bolsonaro'
PRONUNCIAMENTO
Em pronunciamento, Bolsonaro exime governo de culpa pelo avanço da covid-19 no Brasil e promete vacina para toda população até o fim do ano
Presidente Jair Bolsonaro faz pronunciamento em rede nacional - Foto: Reprodução do Youtube
Em pronunciamento em rede nacional, na noite desta quarta-feira (2), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou as mortes de brasileiros pela covid-19 (o Brasil contabiliza mais de 467.702 óbitos pela doença), comemorou a marca de mais de 100 milhões de vacinas distribuídas em todo o País, mas eximiu o seu governo de culpa em relação ao novo avanço do coronavírus no Brasil e voltou a atacar os governadores que adotaram medidas mais rígidas no combate aos coronavírus.
"Sinto profundamente cada vida perdida em nosso País. Hoje (2) alcançamos a marca de 100 milhões de doses de vacinas distribuídas em Estados e Municípios. O Brasil é o quarto país que mais vacina no planeta. Neste ano, todos os brasileiros que assim desejarem, serão vacinados. Vacinas essas aprovadas pela Anvisa", declarou o presidente Jair Bolsonaro, no trecho inicial de seu pronunciamento.
Em um segundo momento, Bolsonaro utilizou o espaço para voltar a atacar os governadores que aderiram a uma quarentena mais rígida nos momentos de alta dos casos da covid-19. "Ontem (1) assinamos o acordo de transferência de tecnologia para produção de vacinas no Brasil, entre a Astrazeneca e a Fiocruz. Com isso, passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacina contra a covid no mundo. Nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa. Não fechou o comércio, não fechou igrejas, escolas e nem tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais", disparou o presidente.