Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores se pronunciou por meio de nota; confira
Gabriela Luna
Gabriela Luna
Publicado em 20/06/2022 às 9:36
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NOTÍCIA
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Paralisação dos caminhoneiros em 2018 foi a maior dos últimos tempos e causou transtornos em todo o País - FOTO: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Leitura: 3min
O Conselho de Administração da Petrobras anunciou, na sexta-feira (17), um aumento percentual da gasolina em 5,18%, e de 14,26% para o diesel. Com isso, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim afirmou que é possível uma greve dos caminhoneiros no Brasil.
Por meio de uma nota, Wallace, mais conhecido como “Chorão”, sinalizou que "a greve é o mais provável”.
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“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável”, diz a nota da Abrava.
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A categoria dos caminhoneiros critica a sobrecarga com as tarifas do diesel somadas às despesas com as manutenções feitas nos veículos, e relata dificuldades em arcar com os custos, “colocando em risco sua própria vida e a de terceiros".
Os caminhoneiros ainda responsabilizam o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por não ter “reestruturado” a Petrobras.
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AUMENTO NO VALOR DO FRETE
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) informou que o novo aumento do diesel anunciado pela Petrobras vai acarretar um reajuste adicional de no mínimo 5% no valor do frete, fator esse que deve ser aplicado emergencialmente.
"Desde que a Petrobras passou a realizar ajustes nos preços dos seus produtos a qualquer momento, inclusive diariamente, vem desafiando muito a rotina e manutenção das empresas transportadoras, quanto ao repasse desse custo para os embarcadores (clientes)", afirmou a NTC&Logística em nota.
*Com informações do JC